Uma semana depois do Comitê Municipal de Mobilização, Fiscalização, Combate e Controle do Mosquito Aedes aegypti, Prevenção da Dengue, da Febre Chikungunya e Zika Vírus, reunir-se e traçar estratégias de políticas públicas na prevenção
Uma semana depois do Comitê Municipal de Mobilização, Fiscalização, Combate e Controle do Mosquito Aedes aegypti, Prevenção da Dengue, da Febre Chikungunya e Zika Vírus, reunir-se e traçar estratégias de políticas públicas na prevenção e combate a proliferação do mosquito Aedes aegypti, já se tem os primeiros resultados.
No mesmo dia da reunião, o diretor do Meio Ambiente, Bruno Menegon, o agente comunitário de saúde, Manoel Antunes Vargas e o secretário adjunto de Obras, Sérgio Soares, realizaram coletas de amostras de água dos bueiros da cidade para analisar a presença de larvas do mosquito.
As amostras foram enviadas para o LACEN/RS e, nesta terça-feira, dia 2, o resultado das quatro amostras enviadas foram negativas, a exemplo das três amostras coletadas em dezembro de 2020, também em ambientes com água da chuva e/ou esgoto.
“Outra notícia que devemos compartilhar com a população é que estamos com cinco amostras em análise para verificar infecção com dengue, zika ou chikungunya, em pessoas que foram picadas pelo Aedes. Recebemos até o.momento dois resultados negativos para a dengue, as demais ainda estamos aguardando. Isso não quer dizer que devemos relaxar, mas sim tranquilizar a população que de momento não temos comprovada a circulação de mosquitos infectados. O poder público deve continuar trabalhando e a população cuidando dos seus espaços, só assim conseguiremos evitar as contaminações”, enfatizou a secretária de Saúde, Lillian Camponogara.
Além disso, agentes comunitários de saúde estão realizando a Pesquisa Vetorial Especial (PVE), em função da notificação desses casos suspeitos, que felizmente até o momento estão chegando negativos para a doença.
Paralelo a esse trabalho, tramita o processo de contratação de quatro agentes de endemia que teve o prazo de inscrição encerrado ontem. “Assim que esse processo for concluído, teremos um reforço de pessoal para que o trabalho seja realizado de maneira mais ampla”, enfatizou a secretária.
Em relação aos terrenos e imóveis sujos, a fiscalização vigente será aplicada através de uma força-tarefa, por isso, a solicitação para que os proprietários não esperem a notificação do município, se antecipem e verifiquem se suas propriedades estão limpas sem oferecer risco aos munícipes.
É importante enfatizar que o poder público não tem braços para chegar em todas as residências, apenas cada um fazendo a sua parte em sua residência será possível que o poder público consiga trabalhar auxiliando efetivamente no enfrentamento da proliferação do mosquito Aedes.
É necessário relembrar que as temperaturas altas com qualquer quantidade de água parada são gatilhos para a rápida proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Por isso, os cuidados com a eliminação dos criadouros não podem parar.
O mosquito tem hábitos diurnos e, por isso, uma das medidas protetivas eficazes, além dos cuidados com a eliminação dos focos é a utilização de repelente logo pela manhã.
Caso a pessoa seja picada pelo mosquito Aedes e apresentar sintomas como: febre baixa, dor de cabeça, vermelhidão nos olhos, mal-estar, dor e inchaço nas articulações e machas vermelhas que surgem no rosto e se espalham pelo corpo, gerando muita coceira, deve comunicar a Vigilância Epidemiológica para que a equipe realize coleta e encaminhe para análise de uma possível contaminação por dengue, zika ou chikungunya.
O mosquito circulante não quer dizer que ele esteja contaminado, é necessário que Aedes pique alguém infectado para que ele passe a transmitir a doença para outras pessoas.
São cuidados importantes: varrer os quintais periodicamente; verificar se as caixas d’água estão limpas e lacradas; escovar bem as bordas dos recipientes de água e alimento dos animais; manter calhas sempre limpas; colocar areia nos pratinhos de planta e manter garrafas vazias de cabeça para baixo.