PROGRAMAÇÃO ESPECIAL MARCA O ANIVERSÁRIO DO MUSEU PAULO FIRPO

Hoje, a partir das 17h30min, numa iniciativa da Prefeitura de Dom Pedrito, Sedectur e Associação de Amigos do Museu Paulo Firpo, iniciam as atividades que marcam o aniversário de 54 anos do Museu.

A programação será realizada nas dependências da casa e promete ser bastante atrativa, com diversos assuntos, rodas de conversa, exposições de arte, lançamentos de projetos e pesquisas literárias, entre outros.

Além dessa programação destinada ao aniversário do Museu Paulo Firpo, de 27/04 a 30/05, no local acontecerão visitadas programadas, das 9h às 11h, de segundas às sextas-feiras.

Para agendamento de visitas, os interessados podem entrar em contato através do telefone 3243-1641.

MUSEU PAULO FIRPO NA HISTÓRIA

O Museu de Dom Pedrito foi fundado em 23 de abril de 1968, sob a denominação de Museu Ponche Verde, tendo como principal entusiasta Paulo Firpo, considerado o maior memorialista pedritense. Instalado inicialmente em uma sala da Casa Paroquial, o museu foi inaugurado em 26 de abril de 1971.

Após o falecimento de Paulo Firpo, o local herdou o nome do célebre pedritense e mentor da instituição. Ali, o nome Museu Paulo Firpo se eternizava. No ano de 1977, já em sala da Prefeitura, ocorreu um processo de revitalização, inspirado nos moldes da museologia moderna.

O prédio centenário que abriga o Museu, antes de ser a última sede do Partido Libertador, teve diversas ocupações: casa particular, fábrica de calçados e sapataria, escola, sanatório, anexo de hotel e espaço de ensaios para bandas e ballet. O extinto Partido Libertador doou o prédio para ser sede do Museu Paulo Firpo, então ocupado desde 1987.

O Museu Paulo Firpo é a sede da 6ª Região Museológica, do Sistema Estadual de Museus/RS e recebeu o Troféu do Governo do Estado “Noite da Cultura Gaúcha”, em 2006 e, anos após, em 2018, o Prêmio “50 Anos, Museu Destaque / 2018” da Secretaria de Cultura do Estado.

O MENTOR PAULO FIRPO

Natural de Dom Pedrito, filho de Francisco Firpo e de Perpétua dos Santos, nasceu em 26 de abril de 1883. Fez os primeiros estudos na escola de seu avô José D’Mutti e, aos 14 anos, já trabalhava no comércio de Barbieri e Moraes, passando depois para o comércio de Joaquim de Lemos e, por fim, o de Ramon Torres, todos eles na região do Passo de Dom Pedrito.

Em 1903, começa a se dedicar à agricultura e, depois, se casa em 2 de outubro de 1907 com Palmira Nunes, tendo filhos com ela. Faleceu em 14 de março de 1974, deixando entre seus legados, o nome do museu de nosso município.